sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Lutos sem lutas

Mais uma vez a memória
mais uma vez sinto o presente
Cada vez mais passado
Outra vez sinto aquele sopro
Derradeiro, esmagado pelo peso
Da agonia em rostos gentís
É agora que foi vez de outro...
Pesado fardo o sinal da partida
Quando ficamos no cais, sem amarra.
Quanto valemos? que somos?
Um aperto de coração
Ou um esgar de ser no frenesim intergaláctico.
Só sei que sinto...
Depois , penso e ... penso... e...vale nada pensar muito.
Saudade.

Abraço para o céu.

5 comentários:

Ana Tapadas disse...

Já me senti assim...mas belo e doloroso é o teu poema.
Abraço,com as primeiras flores da planície

São disse...

Porque sei a dor que é a perda de alguém, aqui deixo o meu solidário abraço neste momento triste.

Dona Sra. Urtigão disse...

Já dise hoje para alguem algo parecido, mas o que fazer, se sinto o mesmo.
Feliz do poeta, porque sabe. Transforma um sentimento mesmo que dor, em beleza.

utopia das palavras disse...

E assim, desta forma sofrida mas bela, se alivia o peso da saudade!

Abraço (grande) amigo.

duartenovale disse...

ola Ana
aqui tambem desabrocharam as primeiras flores, as amendoeiras começam a pintar os montes.
abraço

ola São
Obrigado.

D.Sra Urtigão
É duro para quem vê chegar a ausencia... por muita poesia e prosa que se debite , nada retrata o sentimento.
abraço.

Utopia das Palavras
outro abraço grande.