E pronto acabou-se a ceifa. algumas toneladas de pêssego e de uvas depois estou quase como novo... perdi 10k!!!
a minha ausencia blogosférica, tem me pesado muito mais. o que me valeu foi a FESTA!
Havia 2 anos que não via a Atalaia. fiquei bem instalado, não bebi um caneco( a minha colega de tenda fê-lo por mim-beijinho xaina), e ajudei um pouquito os meus camaradas de Bragança.
O cheiro a carne assada começava pela manhã, entranhando-se no corpo suado e bem fumado pelo carvão incandecente.
O sorriso e simpatia do camarada Isidoro, a experiência de sábias mãos assim como a empatia e o espírito de camaradagem , foi uma boa forma de começar as manhãs.
Este ano, para variar, só bebi água... quem me conheceu , na e da festa ficou admirado. Coisas da idade e dos kilometros de estrada dura.
Como sempre acontece em todas as festas conheci mais gente. O pessoal do CAR, gente linda e determinada, a utopia das palavras( que os miudos do Algarve , gentilmente, encontraram-obrigado amigos), a lagartinha , o anónimo sec XXI com o quarteto de Alexandria, a GE , gente do Barreiro.
Reencontrei algum pessoal da Marinha Grande, o meu amigo Helder, o GRANDE Orlando (que me convidou de imediato a assistir à sua actuação, no palco de santarem), o Calimero e muitos outros.
Este ano para não variar, trouxe nova gente à festa. E , nada de admirar, pró ano voltam, e o que me deixou mais satisfeito, foi vir a saber que vamos poder contar com elas nas próximas eleições.
A FESTA! terminou ... já sinto saudades. vai-me valendo este espaço onde posso "estar" com o meu pessoal.
Espantosamente, este ano só vi 2 concertos: o Samuel(muito bem acompanhados tanto ele como eu) e o Zé Pedro dos xutos(no palco de santarém). Não fui à feira do livro, não corri o pavilhão central, não fui à bienal, estive no espaço internacional, estive com os miudos do Algarve( os charolas)... não estive com a mar sem sal, com a rosmaninho, não conheci o cheiro da ilha, o cravo de abril... mandei um abraço do vale ao Samuel...andei kilometros, e recolhi muitos sorrisos, muitos afectos, que só nesse espaço da Atalaia é possível recolher. Ouvi e senti a palavra camarada vezes sem conta. Foi a minha lufada de oxigénio, como sempre costuma ser.
Estou de volta ao vale, de baterias carregadas. estou de volta.
Era para deixar aqui um vídeo, mas como o meu blog não tem vindo a aceitar vídeos(sabe-se lá porqué) aqui fica um link:
abraço do vale