tenho imagens a preto e branco sopro cores nelas e apareces quente e luminosa és memória ou miragem? não sei... nunca quis saber recordo-me de ti enjaulada nos teus sentimentos é por medo que não deixas entrar cores? sonho-te rubra e transparente ter na tua mão uma flor a soltar pétalas vadias será meu sopro eficaz? recordo-me de ti um bater de asas amedrontado ainda não avistaste um céu onde voar? abraço do vale
pediram-me amor... amor fracasso, ou amor ternura? amor devasso, ou amor candura? amor liberto, ou amor marcado? amor aberto, ou amor amarra? amor simples, ou amor loucura? pediram-me amor!....... caderno de memórias (aquele que não tenho escrito) : na teia dos sentimentos querer é forma de amar mas nem sempre ser amado. aquele quadro não me ama, mas amo tanto a forma que me traz cativo nas cores dos códigos chave da minha imaginação. A paisagem ama a alma de quem a pinta fruto. pediram-me amor...........! amar é canseira. prefiro saber que não gosto, restando-me apenas o que quero. abraço do vale
depois da minha , a nossa... esta em que eu quero querer, e que sei que tambem querem. Nas mãos uma caneta... na cabeça um sonho, no corpo um medo... e na alma um anseio. decidir ser diferente , pensar que a vida é um buril que desfaz arestas. nos meus braços o suor (teu, meu, nosso) do cansaço de quem por gosto gosta antever na vossa luta a batalha que é nossa. quem de rumo muda tem no espelho um novo rosto a face o corpo da ventura transformando o velho em novo. abraço do vale ( imagem surripiada em paula-travelho.sapo.pt)
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