domingo, 15 de maio de 2011

estranha viagem

Fumo meu canto, nas cordas secas
nevoeiro d'estorvo nos olhos humidos
cada passa é um desassossego
cada imagem fica baça, impura.
Aperto a viagem ao morrer da curva
Asfalto já gasto não pode perder
em cada partida uma pedra dura
em cada chegada um estranho bocejo...
................(continua até parar).................

Do vale em valetas, pró rio que foge,
um abraço de adeus ou então até já.......

3 comentários:

São disse...

Bem aparecido seja.
Mas gostaria também de o ver passear por outras casas, particularmente a minha rrss

Boa semana

Ana Tapadas disse...

Até já, meu amigo que sobre a planície troveja forte!
Belo poema.
BJS

Dona Sra. Urtigão disse...

Ah ! Que bonito soa isso...