domingo, 24 de janeiro de 2010

enfrentei tua sombra despida

jazia num passeio poisada

ao lado de um brilho...

era minha mão armada

que te quis sombra nua.

bailei louco sob os silvos

da metralha dos olhares

em teu fogo consumado

construí um abrigo....

e em cinza , petrifico-me.

do vale até montanha

passei pela face oculta da lua

fui sombra na sombra

nunca nu , mas despido

do manto velho que me deram.

5 comentários:

Nair Bebiano disse...

em teu fogo consumado contruí um abrigo...

Profundo Du :)

beijo do tamanho do mundo

Justine disse...

Um poético renascimento...:))
Abraços

São disse...

Que o cubra um manto de densa beleza, então.

Noite de paz.

utopia das palavras disse...

...com um outro olhar... lívido e meigo!

Um poema de esperança, gostei amigo!

Beijo

duarte disse...

nair
profundo?.... às vezes é necessário cavarmos mais fundo, para nos abrigarmos.
bjs priminha

justine
vou renascendo...mais poesia menos poesia.
abraço do vale

são
obrigado. mas prefiro sentir-me assim como sou, moldado por intempéries.
noites de paz para ti tb.

utopia...
só tu para gostares, amiga.
é sempre de esperança...embora esteja camuflada.
bjs mil poetisa