A MINHA MUSICA

tenho nas cordas suspensas dedos perdidos dos passos incertos cantam poemas mas nem sempre os sinto nem sempre sou sincero por me perder em ti, esqueço-me não me lembras o calor nem tão pouco o frio lembro-te apenas indiferente lembro-te melodia fugidia lembro-te palavra sussurrada contra o vento vadio esgueira-se pela brecha aberta teu tempo teu ser em teu corpo suado mantenho nas mão cerradas o meu sopro caricia fado interno neste morno lume vou ardendo inquieto ser de ninguem é ser teu em ti renascido. abraço do vale(já sem febre) imagem tirada de diariopoetico.weblog.com.pt