tenho imagens a preto e branco
sopro cores nelas
e apareces quente e luminosa
és memória ou miragem?
não sei... nunca quis saber
recordo-me de ti
enjaulada nos teus sentimentos
é por medo que não deixas entrar cores?
sonho-te rubra e transparente
ter na tua mão
uma flor a soltar pétalas vadias
será meu sopro eficaz?
recordo-me de ti
um bater de asas amedrontado
ainda não avistaste um céu onde voar?
abraço do vale
9 comentários:
Ainda bem que voltaste a escrever com regularidade, porque o que nos deixaste é lindo!
Cá do sul um abraço para o vale
Lagartinha de Alhos Vedros
Suave, Duarte.
LIndo. E faz imaginar...:)
Abraço da serra
Memória ou miragem - que interessa, se é realidade dentro de ti!
Para que que as asas se afoitem no voo é preciso soprar todas as cores e não desistir do vento!
Eu disse-te e és...genial!
Um beijo
Duarte,
No fundo o que exprimes e revelas, de forma bela como é teu apanágio, é um medo de alguém em assumir algo.
Esse algo que foi passado, poderão ser tantas coisas, que no presente são recordações emotivas, no futuro quem sabe... Ou não.
A incerteza baralha e de sobremaneira, as sinapses que se formam, muitas das vezes a velocidades superiores à da luz.
Abraço,
Zorze
Lindo!
um abraço para o vale
Saudade!
Obrigada por me visitares, mesmo no meio das colheitas.
Este poema é de uma suavidade encantadora.
Beijinho
Lagartinha!
que bom ler-te! estou de volta.
E obrigado por gostares.
abraço e um beijinho
Lucia
suave... às vezes até consigo ser suave. obrigado.
abraço do vale
Justine
É de facto realidade dentro de mim...
abraço e obrigado por estar por aqui
Ausenda
enquanto tiver folego...e houver quem voo, estarei como o vento amparando asas.
eu? genial?
..................tu é que és genialmente bela.só quem te lê o sabe.
abraço do vale
Zorze
és um fenómeno...e mais não digo.
abraço companheiro
Alex
obrigado
abraço para a figueira
Ana
não tem de quê, gostava de estar mais vezes por aí...mas esta net!!!
obrigado por encontrares algo neste textozinho, e obrigado por apareceres.
abraço do vale
Gostei do poema.
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