terça-feira, 13 de janeiro de 2009

NÃO QUERO A VOSSA PAZ

aí primavera primavera
és paciência de inverno
és d'espada nua feita
um rasgar de vale e montes

quem me dera quem me dera
ter na face a cor
do brilho da tua fonte...
espelho à espreita
de ver e refletir
explosões à solta...
quem parou as estações?!
quero ver culpas formadas!
quero ver mirrar o medo!
quero ter na mão a espada!
quero voar de corpo em corpo!
quero vingar-me deste torpor!
quero que possamos todos querer
viver em paz a primavera ....

abraço de duartenovale

19 comentários:

fotógrafa disse...

Também quero a PAZ!!!...viver em PAZ e HARMONIA!!!
abraço

samuel disse...

A questão é querer em número com força suficiente...

Anónimo disse...

Essa paz também nao quero companheiro!
Quero mesmo ter na mão a espada e voar de corpo em corpo, faze-los mirrar o medo!

Muito intenso!
Nem a propósito tou a fazer algo semelhante.

Beijos

São disse...

GOSTEI!
E também quero PAZ!!!
Um abraço.

Anónimo disse...

Gostei muito!
Também eu quero essa paz!
Um abraço.
Lagartinha de Alhos Vedros

Anónimo disse...

ó meu amigo...que imensidão polissémica o teu poema encerra!!!
vive em a paz a tua primavera

abraço

monge

malagueto disse...

ó camarada ... também eu queria...ver culpas formadas ... e ter na mão a espada ...e fazer voar as cabeças dos corpos.

quem me dera!!!

Anónimo disse...

Duarte
Tudo depende da força da nossa luta e da nossa arte de explicar-mos a nossa razão.
Abraço

Ana Tapadas disse...

Paz!
Belo poema.

Zorze disse...

Duarte,

O grande problema são os intervalos da paz.
Verdadeiros hiatos de tempo, da escuridão, das trevas e das mentes sombrias, onde a insanidade anda à solta.
O suposto Deus criado à imagem e semelhança da infinita imaginação humana é nessa hora que fecha os olhos e dorme.

Gostei muito do teu poema.

Abraço,
Zorze

Ana Camarra disse...

Juro que também quero....

LuisPVLopes disse...

E com a espada se separará o trigo do joio!

Mas quando? QUANDO?

Eu as espadas já tenho, quando será que posso começar a cortar as cabeças do joio?

Abraço do vale do Tejo

Ouss

Zorze disse...

A época da abertura oficial da caça está para breve.

Ponham-me a espada na mão, quer seja em soupless ou à bruta que farei corar o melhor cortador...

Abraço,
Zorze

Anónimo disse...

Duarte, que se passa contigo? É certo que apareces na roda dos amigos, mas não tens escrito!
Crise de inspiração? por vezes pareces triste, os teus vales não são suficientemente lindos para te animarem?Bem, para recordares Ary aqui vai um pouco do Guarda-Chuva.Sabes está a chuver em Alhos Vedros, cá vai
.........................
Para o poeta que chova
por dentro, em razão inversa,
forçoso é ter guarda-chuva
contra a palavra perversa
que foi um chão que deu uva
e hoje só dá conversa.

Um abraço da Lagartinha de Alhos Vedros

monge disse...

Olá pessoal amigo

não é que me queira meter na conversa, mas ao que parece o nosso amigo duarte está sem net neste momento, dai a sua ausência

monge

Anónimo disse...

A internet continua inop?

um abraço

duarte disse...

Olá amigos.
é como diz o monge, estou sem net , e estou longe de recuperá-la.
por isso um abraço para todos.

fotógrafa disse...

Ó amigão, ainda bem que deste um olá!!!
Beijoca e abraço, cá estamos á tua espera

Anónimo disse...

Já sei de onde vem a veia artística da filhota:de ti e de mim!Também eu desejo que todos desejem essa Paz.Mas não é com ódio,com revoltas,não te parece?As coisas nunca são nem nunca serão como desejamos!Não se pode agradar a gregos e troianos!É certo que podemos fazer melhor,que podemos estar melhor.Mas não acredito que haja um partido que nos dê isso:todos têm óptimas intenções(de boas intenções está o Inferno cheio!),óptimos discursos,óptimos ideais, mas depois não vão além disso!da Butterfly