NÃO QUERO A VOSSA PAZ
aí primavera primavera
és paciência de inverno
és d'espada nua feita
um rasgar de vale e montes
quem me dera quem me dera
ter na face a cor
do brilho da tua fonte...
espelho à espreita
de ver e refletir
explosões à solta...
quem parou as estações?!
quero ver culpas formadas!
quero ver mirrar o medo!
quero ter na mão a espada!
quero voar de corpo em corpo!
quero vingar-me deste torpor!
quero que possamos todos querer
viver em paz a primavera ....
abraço de duartenovale
és paciência de inverno
és d'espada nua feita
um rasgar de vale e montes
quem me dera quem me dera
ter na face a cor
do brilho da tua fonte...
espelho à espreita
de ver e refletir
explosões à solta...
quem parou as estações?!
quero ver culpas formadas!
quero ver mirrar o medo!
quero ter na mão a espada!
quero voar de corpo em corpo!
quero vingar-me deste torpor!
quero que possamos todos querer
viver em paz a primavera ....
abraço de duartenovale
Comentários
abraço
Quero mesmo ter na mão a espada e voar de corpo em corpo, faze-los mirrar o medo!
Muito intenso!
Nem a propósito tou a fazer algo semelhante.
Beijos
E também quero PAZ!!!
Um abraço.
Também eu quero essa paz!
Um abraço.
Lagartinha de Alhos Vedros
vive em a paz a tua primavera
abraço
monge
quem me dera!!!
Tudo depende da força da nossa luta e da nossa arte de explicar-mos a nossa razão.
Abraço
Belo poema.
O grande problema são os intervalos da paz.
Verdadeiros hiatos de tempo, da escuridão, das trevas e das mentes sombrias, onde a insanidade anda à solta.
O suposto Deus criado à imagem e semelhança da infinita imaginação humana é nessa hora que fecha os olhos e dorme.
Gostei muito do teu poema.
Abraço,
Zorze
Mas quando? QUANDO?
Eu as espadas já tenho, quando será que posso começar a cortar as cabeças do joio?
Abraço do vale do Tejo
Ouss
Ponham-me a espada na mão, quer seja em soupless ou à bruta que farei corar o melhor cortador...
Abraço,
Zorze
Crise de inspiração? por vezes pareces triste, os teus vales não são suficientemente lindos para te animarem?Bem, para recordares Ary aqui vai um pouco do Guarda-Chuva.Sabes está a chuver em Alhos Vedros, cá vai
.........................
Para o poeta que chova
por dentro, em razão inversa,
forçoso é ter guarda-chuva
contra a palavra perversa
que foi um chão que deu uva
e hoje só dá conversa.
Um abraço da Lagartinha de Alhos Vedros
não é que me queira meter na conversa, mas ao que parece o nosso amigo duarte está sem net neste momento, dai a sua ausência
monge
um abraço
é como diz o monge, estou sem net , e estou longe de recuperá-la.
por isso um abraço para todos.
Beijoca e abraço, cá estamos á tua espera