A loba dormia, e sonhava,  florestas e prados na sua cama macia. Uma Roma pedante, não quisera  pertencer ao farto e aleitante peito que fizeram crescer dezenas de crias. 

Ora vinha o sol, ora era a lua, mas nada! 

Nem ninguém soubera que a loba, matriarca adormecida, esperava pela impaciente fome. 

A fome de obtusos seres, autófagos estropiados no seu insano desequilíbrio. 

Roma viciada adormecia e ao longe, no prado ou na floresta, a loba farta corria entre as estrelas da noite e pelo brilho da lua. 

Abraço do Vale      


Comentários

Ana Tapadas disse…
É um "post" de grande beleza, tanto pela trabalho da imagem, como da tua escrita.
Um beijo e boa semana
Duarte Braz disse…
Obrigado querida Amiga. Beijos e abraços daqui.

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