Não é o sol quente que se perfila no horizonte, são partidas ou esperas. 

Pacientemente com o olhar descansado, desenhamos a curvatura no limiar do tangível. 

Será esse o derradeiro ponto? 

O adjetivo não faz sentido. 

O imaginário  pauta a chegada eterna 

na igualmente eterna partida. 


Só o que parece pode ter advento 

em círculo fechado que o tempo mensurável dita. 

Já o resto... ainda não sei. 

Abraço do Vale 
 

Comentários

Alexandre Telles disse…
Por tanto tempo busquei distinguir o fim do início, sem notar que são apenas reflexos de um mesmo ciclo. Tolo fui, até perceber que toda chegada já é partida, e todo adeus carrega em si um recomeço.
Duarte Braz disse…
É a maravilha disto... um forte abraço daqui.
Ana Tapadas disse…
Partir para regressar...
Que bem colocaste esse eterno processo e que bela a fotografia!
Um abraço
Duarte Braz disse…
A foto foi em Labruge ( Vila do Conde ) :) ( sem manipulação de IA :) ) . A única certeza que tenho é a viagem. As amarras no infinito é o meu anseio ! Abraço daqui.

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