O último cigarro... vazio como muitos. 4 da manhã... daqui a 3 horas irei iniciar mais um dia com outros cigarros, mais vazios e a certeza de que no crepúsculo tudo será idêntico. Dar não é fácil e não posso esperar receber, muito menos esperar que dos céus surja contentamento... pois do céu vem chuva ou sol, e já não é mau! Mas com tanto dia, teimo em espreitar a noite, beber das estrelas e deitar-me num quarto minguante. Vou ...
tenho imagens a preto e branco sopro cores nelas e apareces quente e luminosa és memória ou miragem? não sei... nunca quis saber recordo-me de ti enjaulada nos teus sentimentos é por medo que não deixas entrar cores? sonho-te rubra e transparente ter na tua mão uma flor a soltar pétalas vadias será meu sopro eficaz? recordo-me de ti um bater de asas amedrontado ainda não avistaste um céu onde voar? abraço do vale
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