sábado, 7 de dezembro de 2013

Jamais esquecera aquele teu sorriso
O teu sorriso liberto e indiferente
à tez que o trazia
Jamais esquecera que me ensinaste
que neste caminho
Não existe nem existirá
passeio que nos separe
Pois caminhamos lado a lado
Jamais esquecerei aquele punho brandido em Berlim
Do orgulho contava o feito
Era meu
também...
esse punho...
Jamais esquecerei que nada nos rachou
Nem o tempo, nem o carcereiro, nem a morte!!!
A estrutura da tortura é fraca
E a da alma Justa é estóica!
Esqueço-me sim...
é de quem nos quer lembrar
Sem jamais ter tido a bravura
De ser solidário ao teu lado, Irmão!
E não sabe que houve um punho
E nem que o soubesse
Jamais seria o seu!!!
E não esqueço...
Apenas demoro...
Aqui,
Junto aos meus...

Fair well Madiba!

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