sexta-feira, 15 de março de 2013

Faz vento...
albaroam-me os pecados,
silenciam-me as vontades
se sentir não fosse nada
matavam-me por dentro!
ofusca luz, a que tendo a desenhar...
Esses montros do acaso
matadores de tábua rasa
beslicaram rugosas feridas
mastigaram pálidas ermidas!
Perene caos que me adormece...

1 comentário:

Ana Tapadas disse...

Um belo poema na sua verdade triste, meu amigo!

Ainda bem que voltaste...estamos cá, na planície.

Beijo grande