Faz vento...
albaroam-me os pecados,
silenciam-me as vontades
se sentir não fosse nada
matavam-me por dentro!
ofusca luz, a que tendo a desenhar...
Esses montros do acaso
matadores de tábua rasa
beslicaram rugosas feridas
mastigaram pálidas ermidas!
Perene caos que me adormece...

Comentários

Ana Tapadas disse…
Um belo poema na sua verdade triste, meu amigo!

Ainda bem que voltaste...estamos cá, na planície.

Beijo grande

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