segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quase nada.

Quanto vale a vida? o que é dinheiro? que trabalho merece ser medido em moeda? que vidas são contributivas para a mais valia económica de um sistema?....


E se pusesse isto assim: Que sistema pode avaliar a vida? O que hoje é mais valia, amanhã, mais valia não ter existido!!!


Precisamos de profetas. Não daqueles que por aí pululam, mas sim daqueles que detêm a verdade e que a troco de nada ( basta um calvário) a partilham. Ah... e também precisamos de uma memória colectiva, sempre presente como o gume de uma lámina a ameaçar-nos. Penso que só assim pensariamos, sem desvios estilísticos para inglês ver. Objectivamente, não somos nada. Mas como a linguagem das estrelas nos é praticamente desconhecida, somos o relativo produto dum espirro da nossa conciencia. O inexplicável é a razão que mais nos fascina, logo pensamos em tudo com a perspectiva daquilo que ainda nada é... tem bastante piada resolver transformar nada num produto apetecível, especulando. Estranho pensar que sob determinadas condições só existimos no passado e vivemos no futuro, relativisando. E o presente?... perguntar-me-hão. Esse não existe, está sempre de passagem... é como existir vento e querer meter num frasco uma infinita parte do mesmo. Ou seja a nossa existencia, pouco interessa ao cosmos... mas tem muito valor para quem se acha pensante e dono de uma filosofia... tangas!!! Nada vale tanto como tudo! e se não pensassemos, tudo era sempre... e se não fossemos, continuava tudo!!!


Sinto-me bem, presente, como quase nada.

4 comentários:

São disse...

Meu caro, estamos em fim de ciclo...a mudança está a paroximar-se!

Tudo de bom.

Ana Tapadas disse...

será o futuro nesse novo paradigma social...empanturrámo-nos de consumismos, para quê? Estamos de regresso. Valha-nos o sonho.
Beijo

duarte disse...

são
estamos no mesmo ciclo: o do ser humano.

Ana
Evito o sonho cada vez mais...

abraço e obrigado.

Dona Sra. Urtigão disse...

Algum profeta, alguma vez soube da verdade? Ou apenas verdades parciais, fantasmas ou fantasias ?
E mesmo sem a verdade, continuamos em nossas incertezas

(Ps ; encantada pela seleção musical)