A lama do tempo que nos deram

o rosto vazio de coisa alguma,
encaro da lama
onde chafurdam os mais normais vizinhos de labuta,
um sol cinzento e um cheiro a vento.
Este brilho de choro a terra feita mar,
ganha na chuva o seu poderoso aliado,
e cresce feito torrente...
fundindo-se nas nuvems frescas ,
aroma de um outono .
Tenho a pele coberta de uma cor,
e na pele o sorriso de um sol que m'esqueçe.
açendo o meu candeeiro,
e vejo no espelho perdido pela minha vontade,
um espaço de parede exibindo
minha única primavera...
mas a ruga traiçoeira,
guardou mil pensamentos e
sabe-me a novembro
esse abril encalhado.

outroeu

Comentários

Ana Tapadas disse…
Abril se fez Dezembro...
beijo amigo
São disse…
Temos que desencalhar Abril e voltar a navegar ao som de Zeca!

Boa semana.
A CHISPA ! disse…
Consulte a "achispavermelha.blogspot.com" e comente o texto sobre a Greve Geral a realizar,se concordar com ele faça-o chegar aos seus amigos.

Como você também esperamos que a luta contra as medidas do governo não se fique apenas pelo dia da Greve Geral.

Bem haja
A CHISPA!
Fernando Samuel disse…
«Outroeu»: nome de poeta...

Um abraço.

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