quarta-feira, 31 de março de 2010

A boca da cena

debulhei os tinteiros ....

estavam mil e uma palavras

nas mãos manchadas e sem penas.

preenchi de cor a pátria...

gritavam as paredes indivisiveis

mas a cor era só uma.

o dramaturgo era falido,

descrevera perdido na cena

os passos errantes e sem deixas

de uma tímida ninfa...

e a plateia devoradora de almas

estilhaçava seus critalinos olhares.

abraço do vale

4 comentários:

Dona Sra. Urtigão disse...

abraço!
A poesia, não se comenta, percebe-se com prazer

poesianopopular disse...

Ói companheiro!
Este teu pensamento,reflete a cor, e o estado geral!
Abraço grande

Amaterasu, às vezes Aurora disse...

opah... queria comentar... mas... vejo-me neste poema.. depois comento quando estiver contigo meu caro.. abraço

Fernando Samuel disse...

A implacável plateia...

Um abraço.