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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

Vultos in temporais

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cortinas de espuma barria arrastam o mais leve sonho atirando ao mar bravio crianças feitas homems ribeiros choram casas riachos cospem carros a montanha desceu a praia a cidade pintou-se de lama. na madeira um jardim virou entulho e carne dinheiros que por fim não serviram para nada. nos bolsos de quem o teve apressadamante planeou território ordenou e quem pobre era, se manteve. quem nada tem perda a vida quem pouco tem tudo perde quem muito tem pobre fica pois quem tem tudo, de nada serve. como disse o caetano que "o Haiti é aqui" também digo(e não me engano) "e agora, que não há aqui?" globalmalmente enganados à merçê de tempos bravios de que nos vale o fado? de que nos vale os gritos? poder é : termos o direito à partilha termos direito a ter direitos neste continente feito de ilhas com gente que o poder fez. abraço do vale , triste e solidário.

PARECE QUE FOI ONTEM

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naquele dia que nos levou até hoje desenhaste as estradas com cantos de liberdade silencios morrem ao som que é eco da tua alma em nós plantada esquecer? como? se somos fruto da mesma árvore! que toquem alto a nossa liberdade pois ,gente surda, teima em não ouvir o voo ao vento das asas dos teus versos. ..............no vale ainda se canta.

janela aberta com persiana corrida

quando as tuas tardes são minhas manhãs, pinto girasois na tua janela virada para um futuro possível... quando no alto do teu castelo, princesa, apelas, respondo com o mais sonoro sorriso e o mais envolvente abraço... mas quando em ti nada mais existe, senão ganancia ausencia de dor e tristeza, nada tens , pois não estou para quem nada espera. fiz uma chama na lareira do teu pensamento, penso eu será preciso alimentar esse fogo que tarda em consumir-te? que máscara terei eu de esculpir na pedra dos teus sonhos? uma máscara cristalina , opaca ou espelhada? em contornos que não defino, encaminho meus dedos na cegueira de dizer-te... e não te digo, pois ainda não chegaste. cansado da longa estrada sem linhas e entrelinhas, entorno a tinta seca no caderno dos teus olhos... é vento que te ofereço. pois de mim, nada... apenas sombras de corpo ausente. para ti que te queres cativa, não serei horizonte... ainda assim ,atiro meu abraço ao vento suão, sem esperar nada mais senão, teu peito vivo ...

REVOLTA NO CIBERESPAÇO

CULPABILIZAM-ME ASSIM DE Q'RER MUNDOS SÓ PRA MIM QUERO SÓ PENSAR POR MIM NÃO SOU DE TI,NEM DE UM LINK, QUE PODES AGRAFAR COPIAR OU COLAR SEU CORPO ARRASTAR KAPAS EM PASTAS EDITAR... A PALAVRA PENSADA ESCRITA NÃO É OUVIDA, POR MUITO QU'ENCAMINHES DE FORMA REPETIDA, SÃO SUSSURROS SEM ECOS NA RUA ONDE CRESCE O VAZIO DO VOO DAS PEDRAS QU' EM MÃOS AMACIADAS DAS TECLAS OU TECLADOS ESQUECEM A FIRMEZA QUE É NOSSA NATUREZA. NO MEU CPU AVARIADO, O RATO ROEU PLACA GRÁFICA MOTHER BORDER! OU FUCKER! NÃO VEJO IF I SCAN AS POLEGADAS ESTÃO MINADAS SÃO INCH À LA MANIERE DE VER TUDO À L'ENVERS... abraço do vale

PARAR PARA PENSAR

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parar para pensar... às vezes é melhor ir andando e pensar um pouco! mete-me confusão determinadas expressões. se parar é morrer... será que há vida depois da morte? deve haver alguma coisa, menos pensamentos post-mortem!!! eu sei, existem diversos tipo de morte... mas eu prefiro ir andando,já que morrer é a única certeza que temos( juntamente com as certezas de termos nascido, comido, mijado, cagado, estudado, feito amor, e outras merdas que agora não me lembro....). Pois sigo o meu caminho , aos tropeções , meio atarantado com as cabeçadas que já dei, encontrando outros caminhos (uns mais sinuosos, outros menos), apreciando a paisagem enquanto o tempo(que não para) me deixa... fazê-lo. Quem corre por gosto não cansa! eu cá prefiro a marcha! cansa menos. dois passos pra frente, um para trás.......... e se fosse um de cada vez?! é menos confuso, mais natural... e não fico com ar de bailarino!!! Tenho tido um gosto especial por dias longos, sujeito a coisas antagónicas: estar no campo c...