eram ondas do mar
enroladas nos teus braços,
desviando meu olhar
na viagem em teu regaço.
com passos de gata
frágil t'esgueiravas
como a brisa vádia...
numa manhã que sorria
que te olhava e se abria...
eras aquela
que eu chamava baixinho,
quando nos meus pensamentos
tu vinhas de mansinho...
acordando verdes musas
caem versos nest'alvura,
que de pele e candura
aconchegam meu ninho.
quem te viu n'areia
de uma praia lusitana,
canta devaneia
constroi sonhos sem tormentos...
quem te não viu sereia
sentiu canções e fados,
em solos fugidios...
numa manhã que sorria
que te olhava e se abria....
abraço deste vale

este "textito" foi escrito para uma composição musical de filipe e vítor Rebolho.
nota: na canção, "aquela" é substituida por amália.

Comentários

São disse…
Que os sonhos sonhados aí por casa nunca tenham tormentos.

Bom fim de semana.
Sonhos são a realidade vista de outro angulo.
Sempre uns poemas belíssimos. Parabens !

Companheiro, mas eu vim cá na verdade, porque já há algum tempo que não vejo nada teu nos outros blogs ! tá tudo bem ? a saúde boa ??

Abraço
Nair Bebiano disse…
:) ja tenho saudades de ouvir o Sr. Vitor a tocar um fadinho. Acho que a ultima vez que o ouvi tocar era eu pequena( nao é que eu seja muito grade mais pronto)no bairro dos indios ainda em terra batida....

pois é meu anjo, sempre com a inspiraçao em alta!!! :P

beijo
duarte disse…
são
há sempre alguns.
abraço

d.sra urtigão
nem mais.
abraço

cidadão do mundo
está tudo menos nublado... a custo, mas está.

priminha
vão tocando, quando podem. e do bairro dos indios, sobraram recordações.
és uma querida.
abraço grande.
Ana Tapadas disse…
E é muito belo.
beijo

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