ENTERRARAM O POEMA
E OS VERSOS REPOUSAM
SEM ALVURA DE UMA FOLHA
NEM ALMOFADA DE UMA CAPA
E UMA MORTALHA DE CONTRE-CAPA...
-ERA DE RIMA POBRE
DIZIAM POR AÍ OS MAIS SÁBIOS,
AO VIUVO DA MUSA,
O POETA AINDA VIVO.
APONTARAM-LHE O DEDO
AO CANTOR DE VOZ DORIDA
POR NÃO SABER COMO SE CANTA
NEM SABER QUE CANTIGAS SÃO
DE CANTAR EM VOZ ALTA
OU ENTÃO EM SURDINA.
NA TELA DO PINTOR
FOI PROIBIDO PENSAR A CORES
E NAS MÃOS CALEJADAS OPERÁRIAS
O VAZIO DO PINCEL
PEDIA UM CERRAR DE PUNHO
PEDIA UM DERRADEIRO OLHAR
OLHEI À MINHA VOLTA
E VI QUE NÃO ESTAVA SÓ.
VI SORRISOS, VI ABRAÇOS
SENTI NA PELE A DOR DOS OUTROS
REFLECTIDA EM MIM. SENTI
O VERSO A BROTAR
NOS LÁBIOS ÁVIDOS PELO GRITO
NAS MÃOS TRÉMULAS E CANSADAS
NA MENTE QUE NUNCA MORRERA
APENAS DESCANSARA.
15 comentários:
E assim renasceu a poesia... lindo!
Um abraço
Concerteza que esqueceram uma semente nalguem canto de jardim...
beijos
Duarte,
Vivemos sempre em constante mutação.
Mesmo parados, pensamos e temos ideias.
Abraço,
Zorze
Grandes verdades amigo!
bj
Pelas dores dos outros
são os nossos gritos
que não calam
e em cada dia
mais um braço
nos ampara,
pela tua dor
um dia...
o teu verso descansara,
contra a tua dor...
o teu corpo sempre lutara!
Li desta maneira...e adorei cada palavra do teu poema!
Beijo
Cravos vermelhos, como os que plantava num canteiro de casa. A minha mão sempre vinha com a escusa de que era a única maneira de ter cravos, pois comigo germinavam.
Foi o primeiro impacto, ao deparar com a fotografia, depois vieram aqueles momentos gloriosos que os vivi na distância, mas com elevado fervor.
Gostei do modo como manejas a metáfora, que esse ressurgir pujante dê azo a uma vida plena donde tudo saia bem.
Bragança, a restauração do Castelo, pelos anos quarenta, foi levada a cabo por dois Duarte, o meu avô José e o meu pai Ernesto.
Um forte abraço
Quando se olha à volta e se vê que não estamos sós... temos o futuro ganho...
Um abraço.
Olha Duarte
A força dos teus gritos, em forma de verso são altos. Muito altos! bem haja.
Abraço da serra
Um grito vermelho de esperança e força. E é bom dar as mãos!
Tás um poeta do caralho heheheheheh são originais ???? se sim, temos que pensar em editar essa treta.
O outro Duarte é um lírico, com que então o castelo de Bragança é ????? ahahahahahaah ganda ponto..e como está o avô José ????? heheheheheh é só números...!!!!!!!
Abraço grande ó mangas !
nasce e morre devagar , maria.
ana camarra
canto de mim mesmo... já não sou terra fertil.
zorze
o inverno tem este dom: congela-me.
utopia
nem sempre, nem sempre.
ana tapadas
algumas, outras nem por isso.
duarte
conheço o castelo. muitas almas por lá deixaram o corpo gasto.
a minha escrita? nada é...
fernando samuel
está cada vez mais difícil.
lucia
neste momento estou mudo...coisas de tempos.
justine
é. basta que para isso tenhamos vontade de sermos camaradas.
mugabe
sim, esta treta é minha. e como tu dizes, publicar treta... jamais!
eu não quero publicar o quer que seja. e sei reconhecer , o que é bom. eu? não passo disto. e tenho humildade suficiente para reconhecer que esta merdiçe , não passa do que é.
quanto ao duarte, eh pá, não conheço pessoalmente. mas é sempre bom haver feed-back. ficamos sempre mais ricos.
abraço do vale para todos .
Demora a renasceres, estás bem pior que o J. Cristo! Ou andas a ler o manual de maus costumes?
Saudações do Marreta.
Grandes intervalos!
Quando voltas amigo?
Um abracinho
Lagartinha de Alhos Vedros
Para quando o regresso?...
tudo de bom.
marreta
o último que reli foi "o banqueiro anarquista"... mas maus costumes são sempre bons, desde que não se exagere.e sim renascer demora, atendendo aos problemas , que me têm vindo a assolar.
abraço do vale companheiro.
largartinha!!!
pois... estes intervalos. são fruto de muita coisa junta. dinheiro, saude, trabalho... o costume.
abraço do vale
são
ola.quando ? nem eu sei, se é de seguida, ou nunca mais! cousas da vida....
abraço do vale
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