terça-feira, 30 de junho de 2009

CORREU BEM



LEANDRO VALE imagem sacada de SPA autores








A viajem (curta) para Torre de Moncorvo foi boa .



Partindo do topo norte do vale da vilariça, passando pelas águas de bem-saúde (frize) , nesta nacional que separa pomares , olivais
E vinhedo.



Pelo meio cruzamos vários leitos de ribeiros , que se encontram secos nesta época.
O Zé aproveitou para tirar umas fotografias a umas das muitas oliveiras que se encontram decepada. O tempo ou alguma praga novinha em folha, tem-se encarregado de reduzir a ramos calcinados a copa das oliveiras, e o mesmo tem acontecido com os citrinos(que foram muito provavelmente implantados pela ordem de Cister , isto é, há uns largos anos atrás).
Chegados ao Yosef lá estava o camarada Leandro Vale (homem do teatro em movimento e candidato à assembleia municipal) o Sidónio Fernandes(candidato pela CDU à presidência da câmara), o mandatário Adriano Reis, mais uns camaradas que não conhecia.



Aos
Poucos lá chegaram todos , e numa terra onde o medo impera, lá estivemos 37 pessoas no bar. Escusado dizer que as intervenções foram de elevado nível, e que puseram o dedo nas feridas(estas terras mais parecem uma chaga que teima em não fechar).
Acabada a intervenção e o meu modesto contributo musical, chegou a tainada e o binho.



Eu apostei mais no branco em garrafa plástica. Mas ataquei-lhe ao presunto e aos enchidos .




O dia já ia longo(desde as 5 da manhã) , e como bons amantes do belo e da cultura em geral que somos, passamos pelo núcleo museológico da fotografia do Douro superior , do amigo Arnaldo Silva(sim dele , já que essa câmara que tem andado desfocada relativamente a apoios de ordem cultural, pouco ou nada contribuio na edificação do espaço que celebra a vida e a História de vários concelhos através das suas fotografias), e que vai ser inaugurado a 12 de Julho e muitos milhares de Euros depois. Podem encontrar alguma informação no sítio http://www.fotonucleodourosuperior.net/ (reconheço que ainda não fui até lá, tenho andado ocupado com a primeira edição da revista Superior D’Ouro, onde encontrei imagens de mais de cem anos , com registos notáveis das nossas falecidas linhas estreitas, o seu pouca-terra e gente linda).




Não contentes com isto ( porque o contentamento descontente é lema) seguimos até ao magnífico espaço, ainda em construção do Paulo Patuleia.



O espaço é composto pelo único arco de umas das portas de acesso ao castelo (cuja muralha tem desaparecido), e o torreão. Por cima do arco encontra-se a capela do barroco de nossa senhora dos remédios, que se encontra ainda em fase de restauro ( o erário municipal não chega para coisas dessas) e que é, como disse aqui atrás, da responsabilidade da autarquia(já que o projecto de restauro e conservação da mesma , assim como do arco, se encontra abrangido pelo um protocolo entre as partes).



O arco (e a capela) corre sérios riscos, de irremediável degradação estrutural. Concomitantemente foi feito um trabalho de reestruturação e restauro dos imóveis (muito bem imaginados e concebidos, não fossem eles feitos por dois irmãos com arte e engenho).
Claro está, não faltou a boa disposição de gente boa, o farnel o binho em ambos os lugares.



Somos Transmontanos e orgulhamo-nos dos nossos valores, e ainda há quem lute por eles.




Era já tarde para o camarada Zé Brinquete , e descemos a serra em direcção à foz do Sabor, com travo a puro Cubano , gentilmente oferecido pelo meu camarada.
À noite encontrei-me com o companheiro Malagueto, acabando o fim de semana pelas 5 da manhã !!!
Foi o fim de semana possível, e mais como este virão, tenho a certeza.






abraço do vale

8 comentários:

Ana Tapadas disse...

De facto és corajoso nessa terrinha, com a tua ideologia! Assim deve ser e por isso te admiro aqui no blogue.
Eu nem sou dada a política...
Beijo

Marreta disse...

Uma boa "investida" sem dúvida, em terras altamente conservadoras, políticamente falando (ou escrevendo). Não tarda muito tenho que dar aí um salto a Miranda do Douro para absorver uma postazona mirandesa, a caminho passo por Mirandela e abasteço de alheiras, desvio até Chaves e faço o mesmo com os presuntos, e então derivo para a direita, passo por Vinhais e atasco de enchidos, para finalmente chegar a Miranda. À vinda para baixo ainda dou um saltinho a Vila Flor e abasteço-me de azeite do bom. Aí verifico que me esqueci do mel de Montesinho e tenho que voltar atrás para acabar de encher a mala do carro.

Saudações transmontanas do Marreta.

Marreta disse...

Ah, e esqueci-me do tintol, mas esse vem de ali perto de Mirandela, de safra familiar, daquele que não vai para a cooperativa e fica para os familiares e amigos...

Meg disse...

Duarte,

Olha, estou com inveja dessas tuas andanças... num Portugal que desconheço (é verdade).
Num dia de folga inesperada, passei para te ler e também para te deixar um abraço amigo

duarte disse...

ana tapadas
somos poucos eu bem sei...quanto a políticas , sou uma pessoa de ideais.e claro sonho com um mundo melhor.tenho defeitos (e não são poucos), e quem me rodeia ajuda-me a corrijí-los.agora só espero ares de mudança, nos seres e na sociedade, para bem deste nosso habitat.
abraço do vale

marreta
se passares por aqui, desce até ao vale. e depois vamos comer uma posta ,sim, mas no Abel em gimonde.
quanto ao tintol, há aqui caseirinho.
abraço companhon

meg
olá! já faz dias , que não a leio.
se não conheces, tens de conhecer.
um toque para o meu mail, e tens tecto e comida.
abraço do vale

utopia das palavras disse...

Um fim de semana em cheio, com muita reinação mas também com trabalhinho! Gostei de ler.
Força amigo, o caminho é em...frente! Sempre!

Beijo

duarte disse...

vamos tentando...obrigado pela sua visita.
abraço do vale

Fernando Samuel disse...

Que grande fim-de-semana!
Quem me dera ter participado.

Um abraço.