
Onde mora o Rio que nos banhou? Onde foi soprar aquele vento suão? Onde foram cantar as cigarras, as rãs, daquelas noites? São ecos... são ténues impressões digitais de um Deus nosso. Peguei na canoa e subi outro rio Sem esforço consegui redescobrir o Rio... é um riacho , eu sei Mas tem a força das palavras sentidas É tão impetuoso como o ribombar dos trovões que nossos risos desafiavam. E tão nosso , como o é o que nunca nos deixou: A Vontade de Sermos Inteiramente parte de um Todo, Que em nós, nunca deixou de brotar! Um rio d'Abraços.