Tenho-me sentido assim, encurralado entre muitas coisas, com a falta de luz ao fundo de um túnel. Deambulo pelas poucas valencias que o tempo se encarregou de me trazer, e nada... só a porra do vazio. Arrefeço (voluntáriamente) sentimentos doces, como que num impeto de masoquismo, ou pela falta de consciência do que é sentir doçuras ou então por covardia de perder o que não se tem. Depois vêm as máscaras, uso uma e outra até exhaustão. à noite tento esqueçer-me , e revolvo revolto o que resta da minha sombra... só no espelho encontro esse meu ser. mas estilhaço o reflexo, perdendo-me em nevoeiros repletos de mim mesmo... tentando encontrar o brilho rasgado de um olhar perdido. Sou táctil, vejo com a pele... mas a pele esqueçe. um rio de sangue cansado , corre-me pelas rugas, sem nunca secar....devagar vou. Já sinto a saudade dos outros, mas nunca de outros tempos. Sempre do tempo que é presente ausente de algum futuro( um futuro que eu imaginei, ou que me contaram). Acredito nos meus p...