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A mostrar mensagens de maio, 2011
O pão do pobre é de pedra Quem não tiver dentes Ou passa fome ou come merda! O pão do remediado dura um mês. deixa-se comer na primeira semana, e nas outras três que tem esse mês, partilha-se com martelo, Já que nele não entra O primeiro cutelo! O pão do rico Não sabe a nada Sem lasca de presunto Comer é enfado. O pão dos outros é sempre o melhor, tem sempre de sobra as nossas migalhas. Pobre Povo, pobre País A cobiça do pão regressou como regressam os criminosos, ao local do crime. abraço do vale

estranha viagem

Fumo meu canto, nas cordas secas nevoeiro d'estorvo nos olhos humidos cada passa é um desassossego cada imagem fica baça, impura. Aperto a viagem ao morrer da curva Asfalto já gasto não pode perder em cada partida uma pedra dura em cada chegada um estranho bocejo... ................(continua até parar)................. Do vale em valetas, pró rio que foge, um abraço de adeus ou então até já.......

Quase nada.

Quanto vale a vida? o que é dinheiro? que trabalho merece ser medido em moeda? que vidas são contributivas para a mais valia económica de um sistema?.... E se pusesse isto assim: Que sistema pode avaliar a vida? O que hoje é mais valia, amanhã, mais valia não ter existido!!! Precisamos de profetas. Não daqueles que por aí pululam, mas sim daqueles que detêm a verdade e que a troco de nada ( basta um calvário) a partilham. Ah... e também precisamos de uma memória colectiva, sempre presente como o gume de uma lámina a ameaçar-nos. Penso que só assim pensariamos, sem desvios estilísticos para inglês ver. Objectivamente, não somos nada. Mas como a linguagem das estrelas nos é praticamente desconhecida, somos o relativo produto dum espirro da nossa conciencia. O inexplicável é a razão que mais nos fascina, logo pensamos em tudo com a perspectiva daquilo que ainda nada é... tem bastante piada resolver transformar nada num produto apetecível, especulando. Estranho pensar que sob determinadas ...