A loba dormia, e sonhava, florestas e prados na sua cama macia. Uma Roma pedante, não quisera pertencer ao farto e aleitante peito que fizeram crescer dezenas de crias.
Ora vinha o sol, ora era a lua, mas nada!
Nem ninguém soubera que a loba, matriarca adormecida, esperava pela impaciente fome.
A fome de obtusos seres, autófagos estropiados no seu insano desequilíbrio.
Roma viciada adormecia e ao longe, no prado ou na floresta, a loba farta corria entre as estrelas da noite e pelo brilho da lua.
Abraço do Vale
Comentários