Há nevoeiros que nos toldam a vista. Apesar do esforço, ver nem sempre acontece. Sentir é opção para vistas difíceis ou de difícil entendimento. O lobo mau pode esconder-se e morder-nos os calcanhares a qualquer momento, e, se nos comportarmos como as ovelhinhas, pode trincar-nos até ao osso! 

Claro que a figura do lobo parece depreciativa e pode sugerir ser uma "obra do demo". O objetivo não é esse. O lobo só é mau se o deixarmos ser. O lobo pode ser apenas companheiro de viagem e guardião do que deve ser oculto e mantido nas trevas. Os ameaçadores caninos salientes proíbem qualquer aventurança pelo porta que o lupino companheiro guarda.  

O respeito pelos sentidos, apesar de uma visão toldada, abre-nos outros caminhos. Há muito mais em ser do que o verbo ver.

Abraço do Vale.

Comentários

Ana Tapadas disse…
Com a ironia que só tu sabes plasmar nos textos!
Gostei muito.
Beijo
Duarte disse…
Oh!! São cousas... :) . Bjnhos daqui.

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