Queria dizer Dizer que Hoje acaba a estupidez Dizer em crescendo com o acontecer em gestação Dizer que Amanhã não haverá lugar Para certezas amofinadas Envoltas num continuum... Para deterministas elucubrações ! Dizer Liberto num voo de uma borboleta Que a Tempestade é dos aventureiros A chuva dos sedentos e O vento dos audazes. Na mais leve brisa Vai uma folha fugaz Dizer na Invernia Que o Outono que a faz Tem Primaveril pertença... Mas nunca teve um rumo Nem tão pouco um destino! Queria dizer que nos entre()tantos Espero o desconforto A liça sadia, o resmungar de um sábio, A interrogação de um simples! Quero dizer, então, que venham badaladas Com cacofonia, rasgados risos e choros, Que venham PORRA Mas que nunca me avisem !
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A mostrar mensagens de 2013
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Geneológicamente capados. Desbravei o que consumo. Nesta festa polarizada , Desmesuradamente quadrada Arredondo meus cantos Na sinfonia que me faz Assim Um ser domesticado. Mastigo papéis, recados Outras coisas mais, mais outras Menos introespetivadas. Quase corrompido Um peru recheado, um ganso... Um pato, Assim me queiram! Estapafurdido Vomito as entranhas estranhas! Da quadratura Guardo apenas sensaborias Fórmulas ionizadas Nuvens descargadas. Sou o receptáculo De um novo circense maquiavel Um mesclado de "steve mark gates " Porta entreaberta com NOR Ao comando. Eunuco por Venturas Geneológicamente ceifado Da suprassumidade... Essa inconveniente indefinição! aindaeu
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O assédio apresenta-se sob diversas formas. Uma forma de assédio em voga nos tempos que correm, é o assédio ideológico... Nada mais conveniente de que uma mente empobrecida pela dispersão de valores. Estranho, obviamente, de como todo o processo pode ser consentido por mentes que deveriam ser livres, e por pessoas que deveriam saber desbravar caminhos. Não sou nenhum exemplo de perfeição, mas quem me quiser, tem de pagar o preço do intercâmbio... Dou-me, sim... mas com todas as minhas facetas.
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Jamais esquecera aquele teu sorriso O teu sorriso liberto e indiferente à tez que o trazia Jamais esquecera que me ensinaste que neste caminho Não existe nem existirá passeio que nos separe Pois caminhamos lado a lado Jamais esquecerei aquele punho brandido em Berlim Do orgulho contava o feito Era meu também... esse punho... Jamais esquecerei que nada nos rachou Nem o tempo, nem o carcereiro, nem a morte!!! A estrutura da tortura é fraca E a da alma Justa é estóica! Esqueço-me sim... é de quem nos quer lembrar Sem jamais ter tido a bravura De ser solidário ao teu lado, Irmão! E não sabe que houve um punho E nem que o soubesse Jamais seria o seu!!! E não esqueço... Apenas demoro... Aqui, Junto aos meus... Fair well Madiba!
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Digo Não Digo não ao café pela manhã Aos sorrisos inquietos, à solidão das mãos entrelaçadas Ao mais leve sussurro no meio de uma noite de sono Às carícias que tardam, ao palpitar cadenciado De quem nada sabe... Prometo prometo que não procurarei onde não me quiserem prometo ser vazio da mais leve intenção de querer saber e ainda prometo ser sombra do nada que foi. Assim Esmurro os calcanhares na mais leve pedra Desfaço os olhos no breu mais profundo da tua noite Calcino os lábios no frio polar do teu alento E sumo esquartejado pela pele do teu gume! Como gosto tanto da dor desse teu não-amor... Como é bom saber que nunca foste! Abraço do Vale