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A mostrar mensagens de 2011

a construção do feudo de papelão

O ovo está choco... Pobre mão que transporta as vontades (dele e nunca de outros) Até ao regaço de um povo acomodado, estéril. Nesta arquitectura de quem (manifestamente) é mediocre, E só se sabe valer da futilidade, do compadrio e da ignorância, Fazer menos bem, deveria ser pecado. A técnica do mal dizer,pequenos bastidores de mal formação, Vai levando a bom porto (nem que o mesmo caia de podre), A fome de pequeno protagonismo. Para haver um plano mestre, tem de existir mestria... Pois mestria desta, um iluminado qualquer a teria. Os resultados estão à vista: já não sobra palha para tanto burro!!! Quem constroi, deve alicerçar o seu juizo sobre sólidas bases. Quem semeia ou planta, deve saber esperar pela maturação E saber de que chão é feito um desejo. abraço do vale
pediram-me amor... amor fracasso, ou amor ternura? amor devasso, ou amor candura? amor liberto, ou amor marcado? amor aberto, ou amor amarra? amor simples, ou amor loucura? pediram-me amor!....... caderno de memórias (aquele que não tenho escrito) : na teia dos sentimentos querer é forma de amar mas nem sempre ser amado. aquele quadro não me ama, mas amo tanto a forma que me traz cativo nas cores dos códigos chave da minha imaginação. A paisagem ama a alma de quem a pinta fruto. pediram-me amor...........! amar é canseira. prefiro saber que não gosto, restando-me apenas o que quero. abraço do vale
Tenho andado preocupado com a saude do meu blog. Logo nasceu, fiquei sem a possibilidade de postar uma músiqueta directamente importada do Youtube... Mas lá se resolveu. Algum tempo mais tarde acontece-me isto: tenho 29 seguidores ( a acreditar no meu painel de controle) e... desapareceram!... bom até poderiam deixar de me seguir... mas... e então aquelas pessoas que tenho a certeza absoluta de que não deixariam de me seguir? A quantidade de mensagens também baixou drásticamente ( isto do facebook é muito melhor, reconheço), mas fico espantado com o publico que me tem visitado, senão vejamos: Portugal e Brasil (normalíssimo), EUA (talvez algum primo que por lá ande), França (aí sim tenho familiares, amigos, etc.), Alemanha(não precebo porra dessa lingua e não lá conheço "primos"... embora lá tenha alguns conhecidos), Japão(?!), Coreia do sul(???), Espanha(tenho lá amigos, familiares, etc), UK(também por lá residem amigos),Suiça(também aí tenho familiares), e depois países com...
O pão do pobre é de pedra Quem não tiver dentes Ou passa fome ou come merda! O pão do remediado dura um mês. deixa-se comer na primeira semana, e nas outras três que tem esse mês, partilha-se com martelo, Já que nele não entra O primeiro cutelo! O pão do rico Não sabe a nada Sem lasca de presunto Comer é enfado. O pão dos outros é sempre o melhor, tem sempre de sobra as nossas migalhas. Pobre Povo, pobre País A cobiça do pão regressou como regressam os criminosos, ao local do crime. abraço do vale

estranha viagem

Fumo meu canto, nas cordas secas nevoeiro d'estorvo nos olhos humidos cada passa é um desassossego cada imagem fica baça, impura. Aperto a viagem ao morrer da curva Asfalto já gasto não pode perder em cada partida uma pedra dura em cada chegada um estranho bocejo... ................(continua até parar)................. Do vale em valetas, pró rio que foge, um abraço de adeus ou então até já.......

Quase nada.

Quanto vale a vida? o que é dinheiro? que trabalho merece ser medido em moeda? que vidas são contributivas para a mais valia económica de um sistema?.... E se pusesse isto assim: Que sistema pode avaliar a vida? O que hoje é mais valia, amanhã, mais valia não ter existido!!! Precisamos de profetas. Não daqueles que por aí pululam, mas sim daqueles que detêm a verdade e que a troco de nada ( basta um calvário) a partilham. Ah... e também precisamos de uma memória colectiva, sempre presente como o gume de uma lámina a ameaçar-nos. Penso que só assim pensariamos, sem desvios estilísticos para inglês ver. Objectivamente, não somos nada. Mas como a linguagem das estrelas nos é praticamente desconhecida, somos o relativo produto dum espirro da nossa conciencia. O inexplicável é a razão que mais nos fascina, logo pensamos em tudo com a perspectiva daquilo que ainda nada é... tem bastante piada resolver transformar nada num produto apetecível, especulando. Estranho pensar que sob determinadas ...

Hoje é feriado !!!

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Falam-me de crise, do FMI, da dívida (a pública e a privada), da necessidade de sacrificios, de mais esforço, de mais força de trabalho, etc. MAS HOJE NÃO TRABALHO!!! O acontecimento que nos permitiu uma revisão constitucional onde (ainda) estão consagrados os mais básicos direitos, a liberdade de expressão, o direito à sindicancia, a igualdade de direitos entre gêneros, o ensino gratuito, a saude "tendencialmente" gratuita, etc. é para mim tão importante como o nascimento de Cristo, como a sua reissurreição... Porque é de ressurreição que lavra a revolução de Abril , em plena "prima vera" tudo é flor e pólen, tudo é esperança de fruto em construção. Cada dia que passa é mais uma revolução, noite-dia, dia-noite...mar e céu entrelaçado num amor azul, céu e mar revoltos numa tormenta cinzenta, explosão de cores num manto verde de terra desafiando as chuvas mil, canto de aves e danças nupciais em terra fecunda ou no desafiante bailado do sol com as nuvens... O ciclo da...

A FOME

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que porra!!! porquê? porque sim! Se alguem cai, levanta-se... e se não puder? ajudamos! Tenho andado a confrontar-me (como o mais vulgar dos mortais) com o micro e macro. Tanta semalhança! Esta amostra de mundo com o qual tenho tido contacto, não me tem dado alento algum... por vezes sinto alguma esperança, mas rápidamente essa transforma-se em mais uma desilusão... A fasquia é alta? má percepção e interpretação dos sinais exteriores? Ver o mundo com olhos de quem quer sonhar esquecendo-me das realidades? Não sei. Mas que mundo tão redundante!!! QUE PORRA!!! Mover-me, pensar, estravazar, recorrer a diversas técnicas para esclacer-me e esclarecer... e o resultado fica sempre aquém. Raio de condição humana! discordar por discordar... Ser dono de um cepticismo drástico? Não vos entendo seres bipedes de cariz racional! Pregais mil e uma carta escrita, inventais as mais diversas correntes idealistas, apregoais a moral e o bom senso, rezais aos mais diversos credos, mas no entanto, continuai...

A propósito de bandeiras

quantas bandeiras sepultas homem de fraca tolerancia! quantas cores não viram os olhos que não querem! iluminar as trevas? são tantos os caminhos do breu! agitamos corpos em pouco... é fácil ver ao perto!! no horizonte da memória que só sabe das suas vivencias só mais imaginação pode alcançar clarividencia. outroeu

... e nós...

tu eras universo num pulsar tu eras o brilho aglutinador de toda minha matéria tu eras mil horizontes num olhar profundo tu eras riso de criança num corpo de adulto tu eras a fome saciada num encontro de pele eu era rasto de cometa num céu que te pertençe eu era a fotosintese na amena claridade dos teus dias eu era a explosão da fronteira que nos separa eu era de tronco tenro enraízado em nós eu era manto do núcleo que cresce em ti e que somos nós agora? uma ténue nuvem passageira na aridez do deserto! agora quando te retrato, faço-o olhando como quem vê no espelho o tempo presente! já não te quero, tu não me queres... apenas recordamos. é tão bom viver sem a tua presença, melhor é lembrar como fomos ou podiamos ter sido, num passado que tende a mentir-me... se a memória me não falha. abraço de uma velha primavera.

Lutos sem lutas

Mais uma vez a memória mais uma vez sinto o presente Cada vez mais passado Outra vez sinto aquele sopro Derradeiro, esmagado pelo peso Da agonia em rostos gentís É agora que foi vez de outro... Pesado fardo o sinal da partida Quando ficamos no cais, sem amarra. Quanto valemos? que somos? Um aperto de coração Ou um esgar de ser no frenesim intergaláctico. Só sei que sinto... Depois , penso e ... penso... e...vale nada pensar muito. Saudade. Abraço para o céu.