segunda-feira, 22 de agosto de 2011

a construção do feudo de papelão

O ovo está choco...
Pobre mão que transporta as vontades
(dele e nunca de outros)
Até ao regaço de um povo acomodado, estéril.
Nesta arquitectura de quem (manifestamente) é mediocre,
E só se sabe valer da futilidade, do compadrio e da ignorância,
Fazer menos bem, deveria ser pecado.
A técnica do mal dizer,pequenos bastidores de mal formação,
Vai levando a bom porto (nem que o mesmo caia de podre),
A fome de pequeno protagonismo.
Para haver um plano mestre, tem de existir mestria...
Pois mestria desta, um iluminado qualquer a teria.
Os resultados estão à vista: já não sobra palha para tanto burro!!!
Quem constroi, deve alicerçar o seu juizo sobre sólidas bases.
Quem semeia ou planta, deve saber esperar pela maturação
E saber de que chão é feito um desejo.

abraço do vale

5 comentários:

São disse...

Amargo e lúcudo texto, este!

Boa semana

Dona Sra. Urtigão disse...

Mas não foi sempre assim, nossa historia ?

Ana Tapadas disse...

Excelente! «feudo de papelão» é uma imagem forte e perfeita para os tempos em que vivemos.

bj

duarte disse...

são
olá. Lucido, sim. Mas nunca amargo.

abraço.

d.sra urtigão
Nem sempre. Os critérios de avaliação deturpam a realidade e transformam a malandrisse e a maldade num valor incontornável para singrar, independentemente da existencia de valores mais elaborados e proveitosos para uma sociedade que se quer em construção.
Abraço

Ana
É como sinto o que me rodeia...
Abraço

poesianopoplar.blogs.sapo.pt disse...

Eu não te vi! Camarada!
Cansei de te procurar
A FESTA esteve animada
E a ideia a martelar.

Onde estará o amigo
Eu bem te quis contactar
Mas sem o telé-lé antigo
Fiquei á sorte a esperar.

Duarte, um abraço do tamanho do mundo.